quinta-feira, 19 de março de 2009

Os tais virais ....


BemVindos!
Meu primeiro post será sobre viral. Pois bem, fui convidado para dar uma palestra sobre Marketing de Guerrilha e sobre Marketing Viral (on) e me deu vontade de postar esse material, que foi um dos tópicos do meu TCC. Ficou bem legal, vale a pena. Até tira umas dúvidas boas. Qualquer questionamento entrem em contato. ABS

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Marketing Viral
O marketing viral, hoje é uma ferramenta de guerrilha que mais está interada com nosso dia a dia. Todos os que possuem e-mail, estão vulneráveis a isso, até mesmo quando se tem uma proteção de spams. Toda empresa, por menor que seja já tem uma presença na internet. (ESPALHE), isso faz com que muitas empresas tenham essa primeira idéia ao pensar em estratégias. Pela nomenclatura, viral acaba por ser de certa forma, como um vírus mesmo. O princípio do viral consiste na web, lança-se a semente do vírus e, de forma inteligente, encoraja que seja passada adiante. Ele vai infectando os emails e conseqüentemente as pessoas, conforme outras são infectadas com apenas um clique. O viral funciona como o buzz (boca a boca) só que contextualizado para internet, e para Seth Godin: “Ninguém "envia" uma idéia ao menos que tenham compreendido-a; que tenham vontade de espalhá-la; acredite que espalhar a idéia irá aumentar seu poder (reputação, receita, amizades) ou sua paz de espírito e o esforço necessário para enviar a idéia seja menor que os benefícios.”. Sendo assim, vemos que antes de se planejar um viral temos que ter em mente alguns princípios, para que apenas ele não se torne mais um viral na internet.

Para realizar o viral, além de termos em mente algumas propostas, devemos seguir a alguns princípios básicos, para que o viral não seja automaticamente deletado da caixa ou que não possua efeito de viral. Esses princípios foram descritos por Ralph Wilson, um ícone na consultoria do e-commerce dos Estados Unidos, e a partir da conclusão dos seus estudos, esses princípios continuam a ser seguidos e estudados por muitas empresas que decidem trabalhar com o viral. Ele também mostra um gráfico, figura acima, que seria o percorrido por um viral e diz que: “Você tem que admirar o vírus. Ele tem um modo de vida em segredo, até que ele, de tão numerosos, ganha a grande massa em números. Ele se agrupa em outros hospedeiros e utiliza os seus recursos para aumentar a sua tribo. E, no ambiente certo, ele cresce exponencialmente. Um vírus nem sequer tende a destruir - ele apenas se repete, de novo e de novo com geometricamente crescente poder de duplicação.” (WILSON, 2000) 

Um dos princípios definidos seria distribui gratuitamente produtos e serviços com algum valor, o que de certa forma chama a atenção ao viral e faz com que as pessoas infectadas passem para os demais de forma eficiente. Outro princípio é o de oferecer um meio sem esforço de envio para outros, pois hoje, vemos que os internautas foram acostumados a ter facilidade em tudo que fazem desta forma, ao se passar um viral, se possível, disponibilize para que ele se espalhe através de um clique ou somente que o infectado digite o email de sua lista, isso tornará o viral mais fácil de ser espalhado.

Realizar um viral de conteúdo simples e facilmente escalável do pequeno para o muito grande de forma que todos recebam as mensagens, absorvam e espalhe. (WILSON, 2000) Explorar motivações e comportamentos comuns também será um princípio, pois nada como espalhar seu viral, quando ele explora um dos andares da nossa pirâmide de Maslow. Mas também existem princípios que devemos avaliar a estrutura do envio e utiliza redes de comunicação já existentes é uma delas, pois assim, o marketing viral ganha grande proporção e é encaminhado a todos sem discriminação de configurações ou tecnologias e sempre que puder, tire proveito de recursos de terceiros, anexando seu viral a algumas outras formas já utilizadas de e-commerce ou mesmo de viral.

Se seguirmos os princípios e idéias acima, não iremos cometer erros, e sim, teremos êxito em nossas ações de virais, porém hoje em dia, com a idéia e tecnologia da internet 2.0, os virais são muito mais utilizados através de vídeos passados por e-mail. Kevin Natily, um usuário simples do youtube, mas que a partir dos seus virais vídeos produzidos e tendo mais 20 milhões de visitação, tornando assim, parceiro do youtube e idealizador de um projeto chamado Gootube, que trará as emissoras de todo mundo para o youtube em parceria com a Google, produziu um artigo em 2007, que foi a sensação no mundo, onde ele cita alguns dos pecados de se criar um vídeo viral, ele lista os seguintes pecados:
1. Fingir que não está fazendo propaganda;
2. Gastar uma fortuna na produção;
3. Apenas comunicar ao invés de engajar;
4. Fazer um concurso de vídeo só porque todos estão fazendo;
5. Estabelecer metas irreais de conversão;
6. Jogar a toalha e decidir só anunciar usando vídeos virais.

Esses pecados são de certa forma, não só agregados aos virais vídeo, mas também podemos indexar aos virais mais simples. Pois dentro de ações virais, o mais correto é obter um grande número de infecções para que assim, o esforço tenha valido a pena. Porém hoje temos algumas dicas de se fazer viral. Essas técnicas são também utilizadas de má fé, por hackers que utilizam do viral para inserir trojans, cavalos de tróia e vírus nocivos aos usuários, como forma de roubar informações. Porém, as técnicas são válidas e podem ser bastante utilizadas pelos virais. São elas: assinaturas de e-mails, webcards, serviços e produtos grátis, recomendações de sites e mensagens instantâneas são grandes exemplos.

O viral também pode ser utilizado de forma off-line, que significa, fora da internet. Hoje temos a nossa tecnologia agindo de forma crescente e inovando quanto as formas de comunicar, e os virais já são introduzidos em novos meios como os celulares, que devido a tecnologia crescente dessas informações, já dá oportunidade para as empresas partirem para as novas mídias.

Bibliografia....................................................................................................................
_____________. Marketing Viral. Disponível em: www.esplahe.com.br Acesso em: 28 de abril de 2008. 
- DOMETHILDES, Nilton Alves Junior. Marketing de Guerrilha, Como forma de quebrar paradigmas comunicacionais, reduzir custos e obter impacto. 2008. 112f. Monografía (Monografía para conclusão do curso de Comunicação Social, habilitação em Publicidade e Propaganda) – Faculdade Novo Milênio, Vila Velha, 2008.
- GODIN, Seth. Marketing de permissão. Rio de Janeiro. Campus, 1999.  Tradução de Permission Marketing                  
KOTLER, Philip. Marketing para o Século XXI . Futura, 1999., Philip. Marketing para o Século XXI . Futura, 1999. 
- WILSON, Ralph F.. The six simple principles of viral marketing. Web  Marketing Today, 2000   
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